“Então por mais que eu
tente proteger o meu coração dele, isso é inútil. Ele vai quebrá-lo eventualmente,
mas eu continuo permitindo que ele o preencha. Toda vez que eu estou com ele,
ele preenche meu coração mais e mais, e quanto mais ele é preenchido com partes
dele, mais doloroso será quando ele arrancá-lo do meu peito como se ele nunca
tivesse pertencido aquele lugar.
Não será uma quebra rápida. Será lenta e
dolorosa, preenchida com tantos momentos como esse que me consola de dentro pra
fora. Momentos quando ele pensa que eu estou dormindo e ele sai da minha cama. Momentos
quando eu mantenho meus olhos fechados, mas eu escuto quando ele coloca suas
roupas. Momentos quando eu tenho certeza de que minha respiração permanece
normal no caso dele estar olhando pra mim quando ele se inclina e me beija na
testa. Momentos quando ele parte.
Porque ele sempre
parte.”
(O lado feio do Amor)
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