quinta-feira, 30 de maio de 2019

E eu não consigo enxergar em meio a esse clima tempestuoso
Não parece que vou conseguir continuar
E eu não consigo nadar num oceano assim para sempre
E eu não consigo respirar
Deus, mantenha minha cabeça acima da água
Eu perderei meu fôlego no fundo
Venha me resgatar, eu estarei esperando
Sou jovem demais para adormecer
(Head Above Water)
Quantas vezes o seu coração pode ser quebrado e ainda continuar batendo?
Eu realmente não sei, por quanto tempo mais eu vou aguentar todo esse turbilhão de coisas que passam pela minha cabeça.
Esse sentimento de abandono, de não ser querida, amada por ninguém parecesse que vai me consumir. E parece que a cada dia fica pior, porque tudo o que quero fazer nesses dias é sumir. Ir embora para nunca mais voltar.
É desesperador esse sentimento de rejeição que toma conta de mim. Esse sentimento não tem ninguém ao meu lado, que de fato me escolha como prioridade, ao invés de opção.
Você poderia tirar cinco minutos do seu precioso tempo e falar comigo, mas ao invés disso você prefere fingir que não existo. Bom, por mais que isso me doa, eu também posso sumir. Por mais que isso me quebre em mil pedaços, dois podem jogar esse jogo.
Alguns anos atrás você me prometeu que não iria me machucar, mas a sensação que tenho é de a cada dia estou mais quebrada que nunca.
Eu queria poder saber porquê as pessoas sempre vão embora. Queria saber porquê ninguém nunca quer ficar perto de mim. Será que sou uma pessoa tão ruim assim?
Todos os meus demônios estão mais fortes que nunca.
As crises de ansiedade, as palpitações, os choros... tudo cada vez mais constante e intenso.

domingo, 26 de maio de 2019

"– Escreva tudo que está sentindo. Tire de sua alma, coloque no papel, e depois jogue fora. A
lenda diz que o rio Piedra é tão frio que tudo que nele cai – folhas, insetos, penas de ave – se
transforma em pedra. Quem sabe não seria uma boa ideia deixar em suas águas o sofrimento?"
(Paulo Coelho)

"“Não quero mais conversar com minhas próprias trevas”, prometi a mim mesma, fechando definitivamente a porta para a Outra. “Um tombo do terceiro andar machuca tanto quanto um tombo do centésimo andar.”

Se eu tiver que cair, que caia de lugares bem altos."

(Paulo Coelho)
"Mesmo que significasse partida, solidão, tristeza, o amor valia cada centavo do seu preço"
(Paulo Coelho)

“Se a dor tiver que vir, que venha rápido”, eu disse. “Porque tenho uma vida pela frente, e
preciso usá-la da melhor maneira possível. Se ele tem que fazer alguma escolha, que faça
logo. Então eu o espero. Ou o esqueço.
Esperar dói. Esquecer dói. Mas não saber que decisão tomar é o pior dos sofrimentos.
(Na Margem do Rio Piedra eu Sentei e Chorei - Paulo Coelho)
"Permaneça no mundo, ou volte para o seminário. Mas você tem que estar inteiro no lugar que escolher. Um reino dividido não resiste às investidas do adversário. Um ser humano dividido não consegue enfrentar a vida com dignidade.”
(Paulo Coelho)
"O amor pode nos levar ao inferno ou ao paraíso, mas sempre nos leva a algum lugar. É preciso aceitá-lo, porque ele é o alimento de nossa existência. Se nos recusamos, morreremos de fome vendo os galhos da árvore da vida carregados, sem coragem de estender a mão e colher os frutos. É preciso buscar o amor onde estiver, mesmo que isto signifique horas, dias, semanas de decepção e tristeza.
Porque, no momento em que partirmos em busca do amor, ele também parte ao nosso encontro.
E nos salva". Paulo Coelho.
"Antes de fechar os olhos, resolvi fazer o que ele chamava de “exercício do Outro”.
“Estou aqui neste quarto”, pensei. “Longe de tudo a que estou acostumada, conversando sobre coisas pelas quais nunca me interessei, e dormindo numa cidade onde jamais coloquei os pés.
Posso fingir – por alguns minutos – que sou diferente.”
Comecei a imaginar como gostaria de estar vivendo naquele momento. Eu gostaria de estar alegre, curiosa, feliz. Vivendo intensamente cada instante, bebendo com sede da água da vida. Confiando novamente nos sonhos. Capaz de lutar pelo que queria.
Amando um homem que me amava. Sim, esta era a mulher que eu gostaria de ser – e que de repente aparecia, e se transformava em mim.
Senti que a minha alma se inundava com a luz de um Deus – ou uma Deusa – em quem não acreditava mais. E senti que, naquele momento, a Outra deixava meu corpo, e sentava-se num canto do pequeno quarto.
Eu olhava a mulher que tinha sido até então: fraca, procurando dar a impressão de forte. Com medo de tudo, mas dizendo para si mesma que não era medo – era a sabedoria de quem conhece a  realidade. Construindo paredes nas janelas por onde penetrava a alegria do sol – para que seus móveis velhos não ficassem desbotados.
Vi a Outra sentada no canto do quarto – frágil, cansada, desiludida. Controlando e escravizando aquilo que devia estar sempre em liberdade: seus sentimentos. Tentando julgar o amor futuro pelo sofrimento passado" - Paulo Coelho.
– O que é o Outro? – perguntam.
– O Outro é aquele que me ensinaram a ser, mas que não sou eu. O Outro acredita que a obrigação do homem é passar a vida inteira pensando em como juntar dinheiro para não morrer de fome quando ficar velho. Tanto pensa, e tanto faz planos, que só descobre que está vivo quando seus dias na Terra estão quase terminando. Mas aí é tarde demais.
– E você, quem é?
– Eu sou o que qualquer um de nós é, se escutar seu coração. Uma pessoa que se deslumbra diante do mistério da vida, que está aberta aos milagres, que sente alegria e entusiasmo pelo que faz. Só que o Outro, com medo de decepcionar-se, não me deixava agir.
– Mas existe sofrimento – dizem as pessoas no bar.
– Existem derrotas. Mas ninguém escapa delas. Por isso, é melhor perder alguns combates na luta por seus sonhos que ser derrotado sem sequer saber por que você está lutando.


(Paulo Coelho)

sábado, 25 de maio de 2019

"Eu podia. Jamais chegaremos a compreender o significado desta frase. Porque em todos os momentos de nossa vida existem coisas que podiam ter acontecido, e terminaram não acontecendo. Existem instantes mágicos que vão passando despercebidos, e – de repente – a
mão do destino muda o nosso universo". (Paulo Coelho)
Talvez o amor nos faça envelhecer antes da hora, e nos torne jovens quando a juventude passa. Mas como não recordar aqueles momentos? Por isso escrevia, para transformar a tristeza em saudade, a solidão em lembranças. Para que, quando acabasse de contar a mim mesma esta história, eu a pudesse jogar no Piedra – assim me dissera a mulher que me acolheu. Então – lembrando as palavras de uma santa – as águas poderiam apagar o que o fogo escreveu.
Todas as histórias de amor são iguais.

(Nas Margens do Rio Piedra eu Sentei e Chorei - Paulo Coelho)

segunda-feira, 20 de maio de 2019


É fácil aguentar o desespero, a solidão... o Difícil é você ter esperanças e ver que as coisas, apesar do tempo, não acontecem como você quer, como você espera, Na verdade, creio que a espera é uma das coisas mais complicadas. Você passa dias, semanas, meses, anos esperando, esperando, e talvez as coisas simplesmente não aconteçam... E a única coisa que você ganhou no tempo em que esperou, no tempo que teve esperança, foi frustração. Frustração por tudo o que poderia ter sido e simplesmente não foi...




domingo, 19 de maio de 2019

Em dias como hoje, me recordo do porquê eu evito ficar em casa nos domingos.
Sério, é um saco ter que te aturar depois que você bebe. Você fica insuportável.
Vontade de sair correndo daqui e ir para meu refúgio.